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01-04-2003

Toxicodependentes vão ser ajudados


Anadia

Anadia Toxicodependentes e famílias vão ser ajudados Catarina Cerca O projecto encontra-se ainda em estado bastante embrionário, mas já começou a movimentar alguns anadienses preocupados não só com o flagelo que é a toxicodependência, mas também com o sofrimento e provações por que muitas famílias passam. Neste sentido, um (ainda) pequeno grupo de anadienses já se reuniu de forma a, dentro em breve, possibilitar a criação daquela que poderá vir a ser a primeira Associação de Apoio às Famílias e aos Toxicopedententes do concelho. JB conversou com o técnico de farmácia, Nuno Augusto Santos e com Acácio Lucas, presidente da APPACDM de Anadia, envolvidos na iniciativa, que acreditam ter pernas para andar e a adesão de muitas mais pessoas. AGREGAR VONTADES A iniciativa partiu de uma habitante de Anadia, tocada por um caso concreto de toxicodependência do qual teve conhecimento. Logo pensou em fazer algo para ajudar e falou com Nuno Augusto Santos, que também se disponibilizou, dentro das suas possibilidades, para ajudar. Pouco a pouco, a palavra foi passando e logo Acácio Lucas foi convidado para integrar este grupo, “não só por ser uma pessoa responsável pela construção de uma obra que todos conhecem, mas também pelo facto de ser uma pessoa que conhece todos os meios por onde a futura associação terá de se movimentar”, explicou Nuno Augusto Santos. Assim, após um primeiro encontro, realizado no passado dia 8 de Fevereiro, nas instalações da APPACDM, que contou com a presença de oito pessoas do concelho disponíveis para começar a trabalhar e intervir num problema tão complexo e difícil como é a toxicodependência, avizinham-se já novos passos que vão dando novos contornos à iniciativa. O segundo encontro teve lugar na última segunda-feira, dia 18, e poderá ser entendido como o verdadeiro dia D, pois, no Governo Civil de Aveiro, o encontro contou com a presença de Celina França, ex-directora do Projecto Vida no distrito de Aveiro. Um contacto que serviu para ter a noção de todas as formalidades legais necessárias para começarem a trabalhar e também obter alguma informação sobre as formas de agir, por forma a criar a associação e fazer chegar até aos mentores do projecto alguma formação para começarem a actuar junto das famílias que, geralmente, se fecham, escondem e isolam. E, é, precisamente, esta postura das famílias que a Associação vai querer mudar: “mudar esta mentalidade porque o facto de esconder só agrava o problema. A primeira coisa a fazer deve ser pedir auxílio o que ainda não acontece por medo da exclusão social. Muitas vezes, só recorrem a ajuda quando as situações se tornam insustentáveis”, destacou Nuno Augusto Santos. A FAVOR E CONTRA Mas, como nem tudo são rosas e tendo consciência de que ainda são um grupo muito restrito de interessados, estão já a promover e divulgar o projecto por forma a “fazermos algo grande e de uma dimensão considerável, quem sabe até um Centro de Apoio à Família e para Tratamento de Toxicodependência e Reabilitação Social”. Prometem uma luta sem tréguas contra o consumo de drogas, marginalização e exclusão social, estando já em curso a elaboração de um levantamento dos casos existentes no concelho. Para já, este núcleo espera também poder vir a realizar parcerias com uma série de entidades e organizações do concelho tais como Câmara Municipal, todas as Juntas de Freguesia, Santa Casa da Misericórdia de Anadia e Sangalhos, Igreja, Escuteiros, escolas (principalmente a Secundária), Centros de Saúde, Hospital Distrital de Anadia, médicos, enfermeiros e psicólogos, por forma a actuar em diversas frentes. Mas, sobre acções concretas, Acácio Lucas destacaria ser ainda cedo, no entanto lá foi avançando a “intenção imediata de sensibilizar as famílias para que se juntem a nós e nos contactem para as ajudarmos no que nos for possível”, enquanto que “junto dos toxicodependentes vamos intervir tanto junto dos consumidores de drogas leves como das duras”. Cientes que o projecto é polémico, compreendem que “como em quase tudo, há pessoas a favor e contra”, no entanto lá vão dizendo que “se, por um lado, a vinda de toxicodependentes para o concelho poderá não ser vista com bons olhos, por outro lado, há também que ter em consideração que se trata de pessoas que se estão a tratar, dispostas a lutar para sair da rede em que caíram”. Por isso, destacam a necessidade de “sensibilizar as pessoas para o facto deles necessitarem de ajuda”, caso contrário, o “círculo vicioso da marginalização e da exclusão social não acaba, nem eles conseguem sair dessa vida.” Para Acácilo Lucas não restam dúvidas que Anadia está preparada para receber um Centro deste género, até porque “o problema faz parte e vive no concelho, logo é nele que deve ser combatido e resolvido”, destacaria. Diametralmente contra as Salas de Chuto, defendem que se “invista em tratamentos de desintoxicação” e não em “manter o vício, fornecendo drogas gratuitamente, o que acaba por incentivar ao consumo.” Para já, Acácio Lucas e Nuno Augusto Santos destacam que “temos um número de pessoas que é já um bom indicador que o projecto tem pernas para andar”, enquanto que, por outro lado, “todas as pessoas contactadas parecem estar bastante empenhadas e cheias de vontade de fazer alguma coisa”, uma vez que todos têm a noção de que “existem muitos casos de toxicodependência no concelho, muitos dois quais camuflados pelas famílias que têm vergonha de pedir ajuda”. Todas as pessoas interessadas em integrar, ajudar ou alertar para alguns casos deve contactar o 231.512910 ou 96.3856193.(15:02 / 18 Fev)

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